Preço de Bitcoin
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Estatísticas do mercado
Resumo de preços de BTC ao vivo
A partir do dia 21 gru 2024, o valor de mercado global da cripto é de $1.93T com uma variação de +1.54% nas últimas 24 horas. O preço atual de BTC é de $97,083.00, com um volume de trading em 24 horas de $--. BTC é +1.51% nas últimas 24 horas, com uma quantidade em circulação de 19.80M BTC moedas e uma quantidade máxima de 21.00M BTC moedas. BTC classifica 1 por valor de mercado. Tem uma máxima em 24h de $99,496.00 registrada em 21 gru 2024, e sua mínima em 24h até agora é de $95,445.00, registrada em 21 gru 2024.
Qual é o preço máximo histórico de BTC?
BTC tem uma máxima histórica de $108,135.00, registrada em 17 gru 2024.
Qual é o preço mínimo histórico de BTC?
BTC tem uma mínima histórica de $67.81, registrada em 6 lip 2013.
Sobre Bitcoin (BTC)
O que é BTC?
Lançado em 2019, o Bitcoin (BTC) é a primeira moeda digital conhecida. Desde a sua criação, essa é a maior criptomoeda do mundo por capitalização de mercado. Como o Bitcoin foi a primeira moeda virtual, ganhou grande popularidade e encorajou o surgimento de diversas outras criptomoedas.
Como descrito no documento técnico do Bitcoin, seu significado é enganosamente simples: “Um sistema de dinheiro eletrônico peer-to-peer”. Basicamente, o Bitcoin é uma moeda baseada em software que permite o pagamento instantâneo entre duas partes, as quais não necessariamente são seres humanos. Por exemplo, veículos Uber ou táxis autônomos poderiam ter suas próprias carteiras Bitcoin. O Bitcoin também proporciona diversas oportunidades para o desenvolvimento da Internet das Coisas.
Além disso, a natureza descentralizada da tecnologia peer-to-peer elimina a necessidade de qualquer autoridade central ou de intermediários, tais como bancos. Ao contrário das moedas fiat, o BTC é criado, negociado, armazenado e distribuído, usando o sistema de registro público descentralizado, conhecido como blockchain.
Quem fundou o BTC?
A primeira menção ao Bitcoin ocorreu em um documento técnico, publicado em 2008, escrito sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, também mencionado como o “Pai do Bitcoin”. O lançamento do software do Bitcoin aconteceu em janeiro de 2009. Apesar de muito se especular, a identidade do(s) autor(es) permanece um mistério até hoje. Especialistas acreditam que Satoshi possua aproximadamente 1 milhão de bitcoins, o que, atualmente, valeria cerca de $42 bilhões (próximo a 5% do total de bitcoins em circulação).
Os prováveis motivos que favoreçam o anonimato de Satoshi são: privacidade (do governo, dos meios de comunicação e bancos) e proteção (já que a ideia ameaça as bases dos sistemas bancário e monetário globalmente existentes). Inclusive, ter uma fortuna de $42 bilhões em criptomoeda representa um fator de risco maior ao setor do que podemos imaginar. No entanto, o mistério que cerca a identidade de Satoshi é altamente interessante, e os esforços para descobrir a identidade dele/dela/deles, sem dúvida, continuarão.
Qual a utilidade do Bitcoin?
Inicialmente, Satoshi apresentou o Bitcoin como uma moeda para transações digitais e descentralizadas. A primeira transação feita com Bitcoin no mundo ocorreu em janeiro de 2009, quando Satoshi enviou 10 BTC para Hal Finney, um famoso desenvolvedor que baixou o software do Bitcoin na data de seu lançamento. O uso do Bitcoin como uma moeda aumentou, continuamente, entre os anos de 2009 e 2013. Em 2010, a primeira transação comercial com Bitcoin aconteceu quando um programador, Laszlo Hanyecz, comprou duas pizzas Papa John’s por 10.000 BTC. (É claro que, analisando agora, a ironia de tal transação é incompreensível.) No fim de 2012, o BitPay, um processador de pagamento que possibilita aos comerciantes aceitarem Bitcoin, tinha registrado 1.000 comerciantes prontos para usar seu serviço.
Contudo, foi o anonimato do Bitcoin que fez com que obtivesse popularidade como um meio de pagamento para transações realizadas na dark web. Em 2013, o FBI apreendeu o Silk Road, um site na dark web, e recolheu 26.000 BTC no processo. Consequentemente, o FBI confiscou mais 144.000 BTC de Ross Ulbricht, fundador e ex-proprietário do Silk Road. (Atualmente, Ulbricht se encontra preso em Tucson, Arizona, em um presídio federal dos EUA). Esse foi um ano decisivo para o Bitcoin, visto que a moeda sofreu duas bolhas de preços no mesmo período, seguidas por uma queda em seu preço por vários anos.
Apesar da publicidade negativa e da volatilidade, o Bitcoin continuou ganhando popularidade. A bolha de preço atraiu especuladores, e o Bitcoin se tornou uma atraente “reserva de valor ou ativo de investimento” semelhante ao ouro. O Bitcoin não existe fisicamente; porém, ele tem valor, uma vez que se caracteriza pela oferta limitada, assim como outras vantagens, como a divisibilidade e a transferibilidade.
Os usuários e investidores do Bitcoin estão sempre otimistas em relação à promessa para o futuro da moeda. O Bitcoin oferece taxas de transação mais baixas do que os bancos, mesmo para pagamentos internacionais. Ele apresenta uma diversidade de oportunidades no mundo das Fintechs e da Internet das Coisas (IoT). Assim, o Bitcoin é usado para realizar pagamentos instantâneos sem barreira e como reserva de valor ou investimento.
Por que o Bitcoin é valioso?
Pouquíssimos países aceitam o Bitcoin como moeda legal. Ainda assim, o Bitcoin é, atualmente, a criptomoeda mais valiosa do mundo, cotada a aproximadamente $42.000. Qualquer moeda bem-sucedida adquire valor por causa de cinco atributos-chave. Vamos dar uma olhada em quais são esses atributos e como eles se aplicam ao BTC.
Divisibilidade
O Bitcoin oferece um grau muito maior de divisibilidade do que as moedas fiat. Um único Bitcoin pode ser divisível por até oito casas decimais. A menor unidade, um Satoshi, é igual a 0,0000001 BTC (ou cem milionésimos de um Bitcoin). Tal propriedade possibilita a circulação de quadrilhões de unidades individuais de Bitcoin por toda a economia mundial.
Raridade
Em seu documento técnico original, o(s) autor(es) do Bitcoin limitaram a oferta total de tokens de BTC a 21 milhões. Hoje, há cerca de 19 milhões de tokens em circulação. O último token será minerado por volta do ano de 2140. A raridade impulsiona o valor mais alto do Bitcoin.
Transferibilidade
O Bitcoin supera as moedas fiat por facilitar a transferibilidade. Além de taxas de transação baixas e de pagamentos instantâneos, ele apresenta facilidade de armazenamento e de trading, através das carteiras Bitcoin e de conversões. E quanto à moeda fiat, ela representa tanto custo quanto tempos de liquidação mais altos para transferências internacionais do que o Bitcoin.
Utilidade
O Bitcoin usa tecnologia blockchain para validar as transações e para manter registros. A tecnologia blockchain abre um amplo leque de oportunidades para o uso do BTC para além do espaço de criptomoedas. Com a evolução das Fintechs e da IoT, o Bitcoin também encontrou utilidade em outras áreas.
Dificuldade de reprodução ilegal
A natureza descentralizada da tecnologia blockchain torna o BTC quase impossível de ser reproduzido através de meios ilegais. A única possibilidade de falsificação ocorre no caso de gasto duplo ou de um ataque 51%. No entanto, ambos são altamente improváveis devido à natureza descentralizada da tecnologia blockchain.
No geral, o Bitcoin é valioso porque possui todos os atributos indispensáveis para uma moeda digital bem-sucedida.
O que torna o BTC único?
Se compararmos os históricos de várias criptomoedas, há três coisas que fazem com que o Bitcoin se destaque das demais.
Primeira criptomoeda do mercado
Quando foi lançado, o BTC foi o primeiro do gênero. Além de seu fator de inovação, o Bitcoin também oferecia uma proposta de valor forte. O mundo nunca tinha imaginado uma “moeda virtual descentralizada” além do controle de qualquer instituição bancária ou financeira. Em dois anos, todos testemunharam muitas “improvisações” sobre a ideia original e perceberam certas falhas do Bitcoin. Contudo, a ideia inovadora de uma moeda descentralizada deixou um impacto duradouro.
Domínio do mercado
Ao olharmos a história do mercado cripto global, a classificação do Bitcoin sempre esteve acima de todas as outras criptomoedas. Ao longo do tempo, várias cripto, ou altcoins, alternativas tentaram substituir o Bitcoin. Porém, a capitalização de mercado do Bitcoin é a maior entre todas as criptomoedas populares até hoje. Um estudo revela que o Bitcoin representou quase 66% do total da participação de mercado cripto do ano de 2020. Desde então, este número caiu para 40% em 2021, mas o Bitcoin ainda lidera o mercado cripto por uma ampla margem.
Estas qualidades tornam o Bitcoin único, fazendo com que seja diferente de todos os outros pretendentes ao trono. Seria excessivamente otimista dizer que nada pode substituir o Bitcoin. No entanto, ao olhar para o passado e para o cenário atual do mercado de criptomoedas, sabemos que o Bitcoin é a moeda digital campeã, e que nenhuma outra cripto pode tomar seu lugar de destaque tão cedo.
Consumo de energia
A rede Bitcoin baseia-se, amplamente, em um mecanismo de prova de trabalho (PoW), o qual exige que milhares de mineradores utilizem máquinas com consumo elevado de energia para verificar e adicionar transações diariamente ao blockchain. A complexidade do processo de verificação aumenta apenas com uma elevação no volume de transações, consumindo, assim, quantidades mais altas de energia no decorrer do tempo. Além disso, o processo de mineração do Bitcoin também consome muita energia. De acordo com oÍndice de consumo de eletricidade Bitcoin da Universidade de Cambridge (CBECI), a mineração de Bitcoin consome 133,68 terawatt-hora (Twh) por ano de eletricidade, equivalendo ao consumo anual de eletricidade de um país europeu de tamanho médio.
Um estudo, realizado em setembro de 2020, concluiu que apenas 39% do consumo de energia do Bitcoin foi de carbono neutro. A principal preocupação relacionada a tal nível de consumo de energia é que muitos mineradores utilizam fontes não renováveis, deixando uma pegada de carbono alarmante. Para combater esse problema, os mineradores de Bitcoin precisam investir e utilizar fontes renováveis de energia, tais como solar, hídrica e eólica. Diversas organizações como, por exemplo, Crypto Climate Accord, defendem que as empresas adotem fontes de energia ecologicamente amigáveis. Elas também procuram ajudar o mundo a alcançar emissões líquidas de carbono zero (net zero) até o ano de 2030.
Quanto há de Bitcoin em circulação?
Sem dúvida, o Bitcoin já avançou muito desde que Satoshi o lançou em 2009. O código fonte no documento técnico limitou o total de bitcoins que pode ser minerado ou estar em circulação a 21 milhões. A oferta limitada garante que esta criptomoeda seja rara. Tal raridade também manterá o preço do Bitcoin estável pelos próximos anos.
Por enquanto, cerca de 19,02 milhões de bitcoins já estão em circulação, ou seja, quase 91% do total que ainda será produzido. Isso nos deixa com pouco menos de 2 milhões de bitcoins que ainda serão minerados. No entanto, conforme aumenta o número de bitcoins minerados, a complexidade de minerarum novo bloco também cresce. De acordo com os especialistas, quase 97% do total de bitcoins estarão em circulação até a próxima década. Contudo, os 3% restantes, serão minerados no próximo século, e o último Bitcoin estará em circulação no ano de 2140. O motivo por trás dessa mineração lenta é um processo chamado halving (explicado mais adiante na matéria).
Mineração de BTC
O processo de mineração do Bitcoin, uma analogia à mineração de ouro, é um mecanismo para emitir novos bitcoins. Além disso, também serve para verificar e acrescentar transações de Bitcoin no blockchain. A mineração requer computadores de alta velocidade, os chamados nodos, para validar, de forma independente, as transações e acrescentar blocos de transações validadas à cadeia em constante crescimento, a qual mantém um registro completo, permanente e público de todas as transações de Bitcoin já realizadas. Essa exigência de validar as transações em relação à autenticidade antes de acrescentá-las ao blockchain é chamada prova de trabalho.
As provas são difíceis de serem geradas, visto que um nodo precisa testar bilhões de cálculos por segundo antes das provas serem criadas. Os mineradores de Bitcoin recebem prêmios em Bitcoin por seus esforços na emissão de novos bitcoins ou pela criação de provas e verificação de transações individuais. O processo completo de mineração evita fraudes ou que informações falsas sejam registradas. Com o passar do tempo, a mineração se tornou um negócio cada vez mais competitivo, à medida que a rede Bitcoin aumenta, automaticamente, a dificuldade de encontrar novos blocos válidos.
Qual o tempo de envio do Bitcoin?
O recebimento de uma notificação de pagamento é um processo quase instantâneo na condução de uma transação de Bitcoin. Entretanto, o processo de verificar a transação e de adicioná-la ao bloco consome tempo. A rede envia a transação para diversos mineradores para realizar a autenticação. Uma vez verificada, o usuário recebe confirmações por um consenso de mineradores. A duração necessária para uma notificação de confirmação varia de alguns segundos a 90 minutos, sendo que a média aproximada é de 10 minutos. Os usuários são livres para determinar o momento em que consideram a sua transação bem-sucedida. Em média, espera-se até seis confirmações para declarar a transação segura e completa.
Quando ocorrerá o próximo halving do Bitcoin?
O processo de “halving” no Bitcoin afeta o número de tokens de Bitcoin encontrados em um bloco recentemente criado. No ano de 2008, cada bloco de Bitcoin recém-minerado continha 50 BTC. No documento técnico do Bitcoin, Satoshi desenvolveu uma fórmula através da qual o número de tokens de Bitcoin presentes em um bloco minerado, reduz à metade a cada quatro anos. Desde 2008, observamos três casos de halving (28 de novembro de 2012; 9 de julho de 2016 e 11 de maio de 2020). Atualmente, um bloco contém apenas 6,25 BTC. Quando o próximo halving acontecer, cada bloco terá somente 3,125 BTC.
O halving ajuda a reduzir a frequência em que novos bitcoins são disponibilizados. Elevando, consequentemente, o valor do Bitcoin ao limitar sua oferta. O próximo halving ocorrerá entre os meses de março a maio de 2024.